Projeto de educação ambiental de Manaus é selecionado pelo projeto LAB Jovem

O foco do projeto Iguatu é a educação ambiental, em ação direcionada às crianças e jovens do Parque das Tribos, comunidade localizada no bairro Tarumã, onde moram 850 famílias indígena

O projeto Iguatu, de autoria das estudantes Helena Lúcia Dantas, 18, Flávia Ubukata, 24, e Márcia Vieira, 18, foi selecionado pelo programa Laboratório Ambiental Brasil Jovem (LAB Jovem), para receber mentoria e suporte financeiro para a execução das ações.

O foco do projeto Iguatu é a educação ambiental, em ação direcionada às crianças e jovens do Parque das Tribos, comunidade localizada no bairro Tarumã, onde moram 850 famílias indígenas. O Coletivo Lixo Zero Manaus atuou no suporte técnico para a elaboração do projeto. A gestora é a embaixadora do Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB) em Manaus, Almira Neta. O coletivo conta ainda com a participação do biólogo Daniel Santos, também embaixador do ILZB em Manaus e diretor da Damata Consultoria.

Lab Jovem

O LAB Jovem é uma iniciativa que reúne empresas e Organizações Não Governamentais (ONGs), que juntas apoiam projetos de jovens de 18 a 26 anos, nas áreas de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, no país. O objetivo é incentivar o ativismo da juventude, celebrar a diversidade de experiências e empoderar soluções criativas para a preservação da biodiversidade dos rios e oceanos.

Segundo Almira Neta, as jovens entraram em contato com ela durante uma das ações do Lixo Zero e apresentaram a ideia do projeto de educação ambiental, que gostariam de propor para o Lab Jovem. “Elas já tinham a ideia e precisavam de orientação, de como estruturar e organizar o plano. Nesse sentido, a equipe do Lixo Zero, que tem expertise e atua nesse segmento em Manaus, resolveu apoiar”, contou.

Almira explica que o projeto foi então elaborado pelas estudantes, apresentado ao Lab Jovem e selecionado para ser executado a partir de 2023, no Parque das Tribos.

Proteção ambiental

A estudante Helena Lúcia Dantas conta que conheceu as parceiras do programa durante o processo de mentoria do Lab Jovem. Helena Lúcia está concluindo o ensino médio e Márcia Vieira e Flavia Ubukata são universitárias. Cada uma se inscreveu de maneira individual para participar da iniciativa, que inclui palestras, encontros e a criação de um projeto dentro da temática de meio ambiente e sustentabilidade. 

“No programa, percebemos que tínhamos objetivos em comum, dentre eles, encontrar soluções para a questão da poluição dos igarapés de Manaus. Por isso, decidimos unir forças e criamos o Iguatu. Nós sabemos que esse é um trabalho a longo prazo, que exige uma mudança de comportamento, mas que precisa ser iniciado e as crianças e jovens são o ponto de transformação”, afirmou.

De acordo com Helena Lúcia, inicialmente, o Iguatu vai ser executado pelo período de seis meses. “Porém, a nossa intenção é dar continuidade justamente para que a mudança não seja algo pontual e, sim, permanente”, frisou.

Entre as metas do projeto está a mobilização das crianças e jovens do Parque das Tribos, nas pautas ambientais. A ideia é executar atividades práticas, utilizando inclusive a arte, para mostrar para o público os problemas existentes, como por exemplo, a poluição do igarapé do Tarumã-Açu e, a partir disso, pensar em soluções. Também faz parte dos objetivos tornar uma das ruas da comunidade modelo do conceito Lixo Zero, além de realizar o plantio de mudas no entorno do igarapé Tarumã-Açu.

Helena Lúcia ressalta que é muito gratificante ter o projeto selecionado para receber o suporte do Lab Jovem e tirar do papel uma ideia que poderá gerar grande impacto na comunidade.

Fonte: Em Tempo

Veja Mais

Artigos Relacionados:

Em Manaus,  segunda exposição urbana do projeto “Direito à Memória”  chega  ao Musa e realiza debate sobre a história de pessoas negras presentes na Amazônia

Ocupação artística no Museu da Amazônia dura mais de 30 dias e traz debates, intervenções e exposição Acontece neste sábado (14), a segunda intervenção urbana do projeto “Direito à Memória – Outras Narrativas”. Desta vez, a exposição “Rede de cores ancestrais – A RETOMADA” chega  ao Museu da Amazônia (Musa) e ficará  em exibição por 30 dias. Na abertura, que acontece a partir das 10h,

DPE-AM realiza mutirões de atendimentos nos municípios de Atalaia do Norte e Benjamin Constant

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizará, na próxima semana, dois mutirões de atendimentos jurídicos gratuitos na região do Alto Solimões. Ao todo, as ações voltadas para as áreas de família e criminal devem atender cerca de 600 pessoas em Atalaia do Norte e Benjamin Constant. O primeiro município a receber mutirão será Atalaia do Norte, distante 1.137 quilômetros de Manaus. A atividade

Em Manaus,  segunda exposição urbana do projeto “Direito à Memória”  chega  ao Musa e realiza debate sobre a história de pessoas negras presentes na Amazônia

Ocupação artística no Museu da Amazônia dura mais de 30 dias e traz debates, intervenções e exposição Acontece neste sábado (14), a segunda intervenção urbana do projeto “Direito à Memória – Outras Narrativas”. Desta vez, a exposição “Rede de cores ancestrais – A RETOMADA” chega  ao Museu da Amazônia (Musa) e ficará  em exibição por 30 dias. Na abertura, que acontece a partir das 10h,

DPE-AM realiza mutirões de atendimentos nos municípios de Atalaia do Norte e Benjamin Constant

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizará, na próxima semana, dois mutirões de atendimentos jurídicos gratuitos na região do Alto Solimões. Ao todo, as ações voltadas para as áreas de família e criminal devem atender cerca de 600 pessoas em Atalaia do Norte e Benjamin Constant. O primeiro município a receber mutirão será Atalaia do Norte, distante 1.137 quilômetros de Manaus. A atividade

Olá, visitante