Mais de 4,5 milhões de espectadores prestigiaram espetáculos, exposições e produções promovidas pelo Governo do Amazonas, em quase quatro anos de gestão. Às vésperas do Dia Nacional da Cultura (5 de novembro), a Secretaria de Cultura e Economia Criativa celebra a realização de mais de 6,7 mil atividades culturais, em 45 meses, e o reaquecimento do setor com a condução de investimentos históricos.
“A gente entende que a cultura não só é parte essencial da identidade do amazonense como também agrega para a economia. As atividades culturais geram emprego e renda, e possibilitam o sustento das famílias de profissionais que atuam nesse segmento”, destaca o governador Wilson Lima.
Um dos marcos para a cultura do Amazonas está na democratização das manifestações artísticas embasadas na pluralidade e no fomento à economia criativa, conforme o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.
Na atual gestão, aponta o secretário, o Amazonas destinou o aporte financeiro de R$ 50,8 milhões para editais de apoio à produção da indústria cultural. Deste total, R$ 10,7 milhões são provenientes de recursos estaduais. O investimento foi sete vezes maior que o registrado em 12 anos (2007 a 2018), quando a pasta destinou apenas R$ 5,6 milhões entre recursos próprios e federais.
“Em três anos, lançamos o maior programa de editais de fomento da história, somando um total de 13 editais, contemplando mais de 1,6 mil projetos. Tivemos a estruturação do Sistema Estadual de Cultura, o conceito de economia criativa foi amplamente divulgado e colocado em prática, gerando emprego e renda”, relembra o secretário.
Políticas de incentivo
A criação do Sistema Estadual de Cultura, que inclui o Conselho Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico, o Plano Estadual e a Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é outro ponto de celebração no Dia Nacional da Cultura no Amazonas.
“O Sistema de Cultura é uma realidade com o fortalecimento da construção da política pública cultural no estado, que estava parado há 10 anos. O resultado disso é o desenvolvimento humano, social, econômico e a representatividade dos mais diversos ‘fazedores’ de cultura”, afirma o titular da pasta.
Marcos Apolo destaca ainda o projeto +Cultura, pacote de ações que reforça a pluralidade da área cultural. Como parte do incentivo, entre 2019 e 2022, mais de 400 cursos foram ofertados gratuitamente pelo Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro, com mais de 30 mil alunos matriculados.
Para os Corpos Artísticos do Estado foram disponibilizadas 42 vagas, por meio do processo seletivo realizado em 2021. A nova safra de músicos e bailarinos reforçou o Coral do Amazonas, Amazonas Band, Amazonas Filarmônica, Orquestra de Violões, Corpo de Dança do Amazonas e Balé Folclórico.
Ao longo desse período, eventos históricos e inéditos foram determinantes para dar prosseguimento ao trabalho pelos próximos quatro anos. Entre as festividades fixas do calendário, o Festival Folclórico de Parintins recebeu o aporte estadual de recursos no total de R$ 71 milhões em quatro anos.
Para o Carnaval foram destinados R$ 9,8 milhões, entre 2019 e 2022. O evento gera, em média, 10 mil postos de trabalho, para costureiras, marceneiros, figurinistas, entre outros trabalhadores da cultura. Tradicional no estado, o Festival Folclórico do Amazonas é outro exemplo: com investimento de R$ 9,6 milhões, gerou aproximadamente 6 mil postos de trabalho nos quatro anos de gestão.
Produção criativa nos municípios
O setor cultural nos municípios foi valorizado nesta gestão, na avaliação de Marcos Apolo. “O fortalecimento de políticas públicas no segmento não pode ser de maneira incipiente. Não seria justo comemorar o Dia Nacional da Cultura sem destacar projetos que fomentam a produção da indústria cultural do interior”, acrescenta.
Os investimentos destinados à cadeia produtiva nos municípios foram de R$ 96,7 milhões, alcançando 60 cidades, somando mais de mil ações, entre as quais Expedição Cultural, Natal nos Municípios, Caravana de Natal, além de ações do Festival de Circo do Amazonas, lives e editais.
Ainda no âmbito dos municípios, segundo Marcos Apolo, o projeto das Salas de Cultura é uma ferramenta que facilita o acesso das comunidades mais distantes à qualificação artística, por meio do Liceu Digital.
“O projeto oferece videoaulas, que são colocadas em prática com material didático de apoio e com tradução em libras e legenda, permitindo acessibilidade. As salas nos municípios são equipadas com computador, caixas de som, projetor, internet, materiais e instrumentos musicais”.
Nos 45 meses de gestão foram entregues 18 Salas Cultura nos municípios de Rio Preto da Eva, Carauari, Benjamin Constant, Codajás, Caapiranga, Urucurituba, Humaitá, Apuí, Maraã, Borba, Manicoré, Iranduba, Vila Amazônia (Parintins), Coari, Lábrea, Fonte Boa e Itacoatiara.
“Pensar em cultura e nas estratégias que possam incentivar e estimular a área cultural e a economia criativa, além de promover o desenvolvimento e as potencialidades individuais e artísticas, são prioridades da secretaria”, revela Apolo.
“O cenário favorável da cultura no estado, que hoje é visível, será aperfeiçoado a cada ano, construindo bases de um legado para futuras gerações”, finaliza.
FOTOS: Michael Dantas/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa