Pela primeira vez desde que a data foi instituída por lei, em 2007, o Dia da Amazônia, 5 de setembro, será celebrado em grande estilo em eventos culturais gratuitos por todo o país. Para marcar a data no calendário de brasileiras e brasileiros – a partir de agora anualmente -, oito cidades, incluindo Manaus (AM), vão comandar a comemoração em 2022.
Os shows gratuitos vão homenagear o bioma Amazônico, que é centro das atenções mundiais tanto por seu papel vital na regulação do clima e na manutenção da vida de suas populações como pela escalada de ataques que têm comprometido sua integridade – de desmatamento e queimadas à violência crescente.
Em Manaus, as homenagens, no dia 4 de setembro, terão shows gratuitos de Casa de Caba, Johnny Jack Mesclado, SANTS, Rabo de Vaca, Bruxos do Norte e Mafel Matagal. Organizado pelo Namaloca e Orígenas, o evento na cidade ganhou o nome de Festival Grito Rua pela Amazônia e vai durar dez horas: das 9h às 19h, no Parque da Juventude Ajuricaba Mascarenhas, em São José Operário.
Força das matas
Além do Grito Rua pela Amazônia, Manaus também receberá o Esquenta da Virada Sustentável, lançamento oficial da 8ª edição da Virada Sustentável Manaus, organizado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS). O evento acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de setembro, no espaço Sun, 8º andar do Manauara Shopping, das 17h às 21h.
O evento celebrará o Dia da Amazônia com os shows de Marcia Novo (03), Trio All to All (04) e Jander Manauara? (05), e fará o chamado para a sociedade do que será a Virada Sustentável 2022. No Dia da Amazônia, 5 de setembro, haverá a abertura da Bandeira “Amazônia de Pé”, no Largo São Sebastião, com a participação de voluntários do evento.
“Queremos reverberar a força que vem das matas, ouvir a voz dos povos e fortalecer em coletivo defensores da floresta são eixos que movimentam os Festivais Dia da Amazônia. Nosso objetivo é reunir diversas pessoas, lugares, coletivos com festa, cura e amor”, conclui Deuza Brabo, produtora cultural e coordenadora do coletivo Reocupa, que faz parte das produções dos palcos.
Fonte: Acrítica