Estudantes participam do projeto “Plantão Psicológico” em escolas públicas de Manaus

O “Plantão Psicológico”, que é coordenado pelo doutor em Psicologia e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Ewerton Helder Bentes de Castro, já está presente em 13 escolas

Estudantes do curso de Psicologia da Faculdade Santa Teresa (FST) estão participando de um projeto que leva para escolas municipais e estaduais de Manaus atendimento para os alunos do ensino fundamental e médio.

O “Plantão Psicológico”, que é coordenado pelo doutor em Psicologia e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Ewerton Helder Bentes de Castro, já está presente em 13 escolas.

Da Faculdade Santa Teresa participa um grupo de 25 alunos. A coordenadora do curso de Psicologia da FST, Juliana Borges, ressalta que esse tipo de iniciativa tem grande impacto na formação dos futuros profissionais porque eles têm a oportunidade de vivenciar de forma prática casos reais. Em contrapartida, os alunos das escolas têm acesso a um momento de escuta das suas vivências, sentimentos e problemáticas, seja no âmbito escolar ou de casa.

O “Plantão Psicológico” iniciou em fevereiro e, até o momento, 700 estudantes do ensino fundamental e médio estão sendo acompanhados. Além da Santa Teresa também participam do projeto alunos de Psicologia de outras seis instituições de Manaus. O coordenador do projeto, Ewerton Helder Bentes de Castro, explica que os alunos de Psicologia vão para as escolas, apresentam a iniciativa nas salas de aula e ficam disponíveis semanalmente em diferentes turnos, para conversar e ouvir. Todos os atendimentos são supervisionados por profissionais formados.

“Cada aluno é acompanhado em cinco sessões. Caso os profissionais percebam a necessidade de ampliar o acompanhamento, eles são encaminhados para a rede de apoio do projeto, que é formada pelas Clínicas de Psicologia das faculdades, incluindo a da Santa Teresa”, destacou.

De acordo com o professor Ewerton Helder, as demandas são diversas e envolvem desde casos de abuso sexual, violência doméstica, autolesão, ansiedade, configurações relacionais familiares e sociais comprometidas. “O que nós escutamos dos professores e gestores das escolas onde o projeto está sendo executado é que esse trabalho é essencial. Os alunos de fato se sentem confortáveis para compartilhar as suas necessidades. Isso é muito positivo. Significa que o trabalho está funcionando”, frisou.

Com informações da assessoria

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